Vida que vira, revira me vira.
Me retiro, ninguém me siga nem me mire
Deixe-me ir.
Estou a fugir pra longe daqui.
Saindo pela frente, do primeiro cômodo
De cabeça erguida, nada fiz,
Vou sofrendo pelo que não foi feito
E feliz por coisas que não fiz.
Não sentiram minha falta? melhor assim!
Só me escondi de mim mesmo.
Do lado de cá todos me vêem
Quem me assistiu viu minha partida,
Que me levou pra longe, sem sair de onde estou.
A estrada do imaginária tem forma de caracol.
Ando em volta de mim não acho saída,
Da estrada de volta me perdi,
Pra ir enfrente... preciso acertar a saída
Acerca-me, o medo do desconhecido,
Estrada que não finda.
Vou passar minha vida a limpo!
Riscar da minha mente coerência,
Linha de raciocínio, se tomar óleo de rícino...
Quem sabe, faça uma faxina de mim,
Inteirinha.
Vida limpa, lá vou eu
Escrever minha estória pois a história,
Só falarei sob tortura!
E dessa eu fujo, fico atrás do muro,
O muro da vida que não me encobre dos espias.
Assim mesmo vou lá, a procura da estrada,
Andarei por escombros, fugirei das sombras,
E pelo obscuro, vou a passos curtos.
Não haverá mais, virada na vida,
Alcancei a trilha que me leva a teu abraço.
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