Eu sou lúcida na minha loucura, permanente na minha inconstância, inquieta na minha comodidade.
Pinto a realidade com alguns sonhos, e transformo alguns sonhos em cenas reais.
Choro lágrimas de rir e quando choro pra valer não derramo nenhuma lágrima.
Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz.
Busco pelo prazer da paisagem e raramente pela alegre frustação da chegada.
Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais.
Mas... não me leve a sério, sei que nada é definitivo.
Nem eu sou o que penso que sou. Nem nós o que a gente pensa que tem!
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