Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos! M.Q.
domingo, 23 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Aparência...
Princesa Ariel |
Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!!
Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você... O que pensa disso?
Que desafio, hein?
"... Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la..." (Perto do Coração Selvagem - p.55)
Clarice Lispector.
Responsabilidade: Habilidade de resposta...
"Responsabilidade é nossa habilidade natural de gerar respostas
para criar a nossa própria vida, sabendo que experimentaremos as consequências
de nossas ações.” – Gasparetto.
Um
dos grandes divisores entre o grupo de indivíduos que cresce na vida e o grupo
que apenas existe, como um animal instintivo, é a coragem de assumir erros. De
um lado, aquelas pessoas virtuosas que admitem seus próprios defeitos, sempre
na busca sincera pela excelência, para melhorar. Do outro, aqueles fracos que
necessitam de bodes expiatórios o tempo todo, que culpam o mundo ao redor pelos
seus males, que se colocam como vítimas. Uns são agentes ativos na vida, os
outros são passivos diante de tudo. A distinção entre ambos os grupos é
gritante.
As ações humanas, por mais influenciadas que possam ser por fatores exógenos, são sempre individuais. Indivíduos agem. A responsabilidade, portanto, deve ser individual. Lembro que responsabilidade vem de habilidade de resposta, fazendo responsável pelo ato aquele que o praticou. Eximir um indivíduo da responsabilidade de seu ato é o caminho certo da desgraça. Pessoas fracassadas costumam sempre depositar a culpa dos seus erros nos outros, de preferência algo bem vago como sociedade, miséria, deus etc. Essas pessoas seriam apenas marionetes, executando ações sem qualquer livre arbítrio. Autômatos guiados por uma força oculta qualquer. Compram assim a tranquilidade de espírito, jogando para outros a culpa dos próprios erros. Jamais saem da completa mediocridade, no entanto.
Penso nessas coisas quando vejo que o julgamento da assassina dos próprios pais irá começar. A garota logo transfere para o ex-namorado a culpa do seu ato bárbaro. Usa a maconha como bode expiatório também. Ela não cometeu o frio e violento ato, segundo sua perspectiva. Foi “levada” a isso. E onde fica a responsabilidade individual?
Extrapolando essa característica para nações inteiras, vemos que os países miseráveis costumam sempre culpar bodes expiatórios externos pela sua desgraça. São sempre vítimas, transferindo a responsabilidade para outros agentes. A receita certa para se perpetuar a miséria.
O filósofo Schopenhauer já aconselhava nesse sentido: “Não devemos procurar desculpas, atenuar ou diminuir erros que foram manifestamente cometidos por nós, mas confessá-los e trazê-los, na sua grandeza, nitidamente diante dos olhos, a fim de poder tomar a decisão firme de evitá-los no futuro”. Um dos “pais fundadores” dos Estados Unidos, Benjamin Franklin, dizia que “os sábios aprendem com os erros dos outros e os ignorantes não aprendem nem com os próprios”. Esse foi um homem que buscou ser melhor a cada dia, sempre trazendo à tona seus próprios erros do passado, para com eles aprender.
O judeu Viktor Frankl, preso pelos nazistas, concluiu que “entre o estímulo e a resposta, o homem tem a liberdade de escolha”. Ele decidiu reagir da melhor forma possível diante daquela terrível situação. Não escolhemos tudo que se passa ao nosso redor, mas escolhemos como reagir a tais estímulos. E o nosso fracasso deve ser sempre uma lição. “Para os vencedores, os fracassos são uma inspiração; para os perdedores, o fracasso é uma derrota”, lembra Robert Kiyosaki. Uns ficam paralisados diante dos próprios erros, e logo partem para as tradicionais desculpas, jogando o problema para fora de si. Outros assumem a rédea da própria vida, entendendo que os erros devem ser enfrentados, assimilados e transformados em valiosas lições, para jamais serem repetidos.
Afinal, as ações são individuais. A habilidade de responder por elas também. Liberdade individual só pode andar junto com responsabilidade individual. Quem foge desta, se afasta daquela. Só é livre quem assume a responsabilidade pelos seus atos, sem a busca constante por culpados exógenos.
As ações humanas, por mais influenciadas que possam ser por fatores exógenos, são sempre individuais. Indivíduos agem. A responsabilidade, portanto, deve ser individual. Lembro que responsabilidade vem de habilidade de resposta, fazendo responsável pelo ato aquele que o praticou. Eximir um indivíduo da responsabilidade de seu ato é o caminho certo da desgraça. Pessoas fracassadas costumam sempre depositar a culpa dos seus erros nos outros, de preferência algo bem vago como sociedade, miséria, deus etc. Essas pessoas seriam apenas marionetes, executando ações sem qualquer livre arbítrio. Autômatos guiados por uma força oculta qualquer. Compram assim a tranquilidade de espírito, jogando para outros a culpa dos próprios erros. Jamais saem da completa mediocridade, no entanto.
Penso nessas coisas quando vejo que o julgamento da assassina dos próprios pais irá começar. A garota logo transfere para o ex-namorado a culpa do seu ato bárbaro. Usa a maconha como bode expiatório também. Ela não cometeu o frio e violento ato, segundo sua perspectiva. Foi “levada” a isso. E onde fica a responsabilidade individual?
Extrapolando essa característica para nações inteiras, vemos que os países miseráveis costumam sempre culpar bodes expiatórios externos pela sua desgraça. São sempre vítimas, transferindo a responsabilidade para outros agentes. A receita certa para se perpetuar a miséria.
O filósofo Schopenhauer já aconselhava nesse sentido: “Não devemos procurar desculpas, atenuar ou diminuir erros que foram manifestamente cometidos por nós, mas confessá-los e trazê-los, na sua grandeza, nitidamente diante dos olhos, a fim de poder tomar a decisão firme de evitá-los no futuro”. Um dos “pais fundadores” dos Estados Unidos, Benjamin Franklin, dizia que “os sábios aprendem com os erros dos outros e os ignorantes não aprendem nem com os próprios”. Esse foi um homem que buscou ser melhor a cada dia, sempre trazendo à tona seus próprios erros do passado, para com eles aprender.
O judeu Viktor Frankl, preso pelos nazistas, concluiu que “entre o estímulo e a resposta, o homem tem a liberdade de escolha”. Ele decidiu reagir da melhor forma possível diante daquela terrível situação. Não escolhemos tudo que se passa ao nosso redor, mas escolhemos como reagir a tais estímulos. E o nosso fracasso deve ser sempre uma lição. “Para os vencedores, os fracassos são uma inspiração; para os perdedores, o fracasso é uma derrota”, lembra Robert Kiyosaki. Uns ficam paralisados diante dos próprios erros, e logo partem para as tradicionais desculpas, jogando o problema para fora de si. Outros assumem a rédea da própria vida, entendendo que os erros devem ser enfrentados, assimilados e transformados em valiosas lições, para jamais serem repetidos.
Afinal, as ações são individuais. A habilidade de responder por elas também. Liberdade individual só pode andar junto com responsabilidade individual. Quem foge desta, se afasta daquela. Só é livre quem assume a responsabilidade pelos seus atos, sem a busca constante por culpados exógenos.
Rodrigo
Constantino.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Amor...
O Novo testamento foi originalmente escrito em grego, e os gregos usavam várias palavras diferentes para descrever o multifacetado fenômeno do amor. Uma dessas palavras era EROS, da qual se deriva a palavra erótico, e significa sentimentos baseados em atração sexual e desejo ardente. Outra palavra grega para amor, STORGÉ, é afeição, especialmente com a família e entre os seus membros. Nem eros nem storgé aparecem nas escrituras do Novo Testamento. Outra palavra grega para amor era PHILOS, ou fraternidade, amor recíproco. Uma espécie de amor condicional, do tipo, “você me faz o bem e eu faço o bem a você”. Finalmente, os gregos usavam o substantivo AGAPÉ e o verbo correspondente agapé para descrever um amor incondicional, baseado no comportamento com os outros, sem exigir nada em troca. É o amor da escolha deliberada. Tudo na vida é relacional, tanto verticalmente para Deus quanto horizontalmente para o próximo. Cada um de nós tem que fazer escolhas a respeito desses relacionamentos. Para crescer e amadurecer, os relacionamentos têm que ser cuidadosamente desenvolvidos e alimentados. Cada um de nós deve fazer suas escolhas a respeito do que acredita e do que essas crenças representam em nossa vida. Quando Jesus fala de amor no Novo Testamento, usa a palavra agapé, um amor traduzido pelo comportamento e pela escolha, não o sentimento amor. No entanto nem sempre conseguimos controlar o que sentimos a respeito de outra pessoa, mas podemos nos controlar como nos comportamos em relação a outras pessoas. Os sentimentos variam dependendo do que aconteceu na véspera! Nosso vizinho talvez seja difícil e nós podemos não gostar muito dele, mas podemos nos comportar amorosamente. Podemos ser paciente com ele, honesto e respeitoso, embora ele opte por comportar-se mal.
Trecho extraído de
O Monge e o Executivo -
James Hunter
Poeira da estrada...
Meu mundo guardado dentro de um baú
Encontrei no fundo todo empoeirado
O meu velho laço bom de couro cru
Me vi no arreio do meu alazão
Berrante na mão no meio da boiada
Abracei meu laço velho companheiro
Bateu a saudade,veio o desespero
que o progresso trouxe o asfalto e cobriu
Estrada que hoje chama rodovia,
Estrada onde um dia meu sonho seguiu,
Estrada que antes era boiadeira,
Estrada de poeira,de sol,chuva e frio
Estrada ainda resta um pequeno pedaço
A poeira do laço que ainda não saiu
Poeira da estrada, só resta saudade
Poeira na cidade é a poluição
Não se vê vaqueiros tocando boiada
Trocaram cavalo pelo caminhão
E quando me bate saudade do campo
Pego a viola e canto a minha solidão
Não me resta muito aqui na cidade
E quando a tristeza pega de verdade
Eu mato a saudade nas festas de peão
João Paulo e Daniel.
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
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