Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos! M.Q.
sábado, 28 de dezembro de 2013
Intensidade...
A minha intensidade não é uma escolha, não é qualidade nem
defeito, é uma característica. A minha intensidade não pode ser detida, mas
canalizada. Eu posso amar com a profundeza do absurdo sem sufocar o outro. Eu
posso rejeitar com todo o meu ser sem ferir. Eu posso estar totalmente junto
sem tentar controlar, me apropriar, invadir. Eu posso exercer a minha
intensidade de maneira assertiva quando identifico que ela é apenas minha
maneira de sentir. Ela pode assustar, ela pode atrair,
mas tenho o cuidado de me deixar esparramar e ser penetrada com delicadeza.
Pois a minha intensidade pode ter ardência com leveza. Eu não preciso
negligenciá-la se ela respeita espaços que não são meus. Eu não preciso tentar
abafa-la se a uso para criar belezas ou entrar em contato com o que quer que
seja. A minha intensidade quando é um problema meu, vira solução. Então assumo
as consequências de cada pulsação intensa do meu coração.
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