Não sou sempre flor. Às vezes espinho me define tão melhor. Mas só espeto os dedos de quem acha que me tem nas mãos! M.Q.
sábado, 14 de julho de 2012
Um Dia...
Só o resto das nossas vidas se abrindo a nossa frente - comentou ela sonolenta, sentindo o cheiro dele, morno, fresco e maravilhoso, e ao mesmo tempo com um arrepio de ansiedade percorrendo se corpo ao pensar no que estava por vir: uma vida adulta e independente. Mas ela não se sentia adulta. Não estava preparada, de jeito nenhum. Era como se algum alarme de incêndio tivesse disparado de madrugada e ela se encontrasse no meio da rua com as roupas emboladas no braço. Se não tinha aprendido nada, o que iria fazer? Como preencheria os próximos dias? não tinha a menor ideia. “o negócio era ser corajosa e ousada e realizar alguma coisa”, pensou consigo mesma. Não exatamente mudar o mundo, só um pouco à sua volta. Sair por ai com o diploma com honras de primeiro lugar em duas matérias, muita paixão e a nova máquina de escrever elétrica Smith Corona e trabalhar duro em… alguma coisa. Mudar a vida das pessoas através da arte, talvez. Escrever coisas bonitas. Agradar aos amigos, continuar fiel aos próprios princípios, viver plenamente, bem e com paixão. Experimentar coisas novas. Amar e ser amada, se possível. Comer com moderação. Coisas assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário