Dance como uma flor que não pede licença para nascer.
(Kazuo Ohno)A gente pergunta e pergunta, mas nunca o suficiente. A gente dança e dança, mas a expressão encontra seus limites.
(Hijikata)
Considerando o modo de vida da sociedade capitalista, percebe mos o pouco conhecimento que o homem atual detém sobre si próprio, atuando quase como máquina que (re)produz para (sobre/ sub)viver e (sobre/sub)vive para (re)produzir e esquecendo-se da condição de Ser humano.
Deparamo-nos com uma engrenagem capitalista que pretende nos dominar e comandar, sugerindo a cada minuto como devemos nos vestir, morar, trabalhar e até nos mover. Isso nos induz a esquecer, portanto, de que podemos fazer opções e construir nossa própria história, e de que possuímos sentimentos e emoções que precisam ser considerados/expressados.
Diante dessa realidade, constatamos a existência de uma sociedade com ideias solidificadas, relutante em aceitar transformações e considerar diferenças; um mundo onde impera a hegemonia das formas, dos gostos e das opiniões. Porém, inseridos nessa sociedade, há grupos organizados que buscam a transformação e a superação da hegemonia.
Essas formas distintas de estar presente em uma mesma realidade nos são perceptíveis à medida que observamos as manifestações socioculturais de cunho popular e/ou erudito. As manifestações artísticas e culturais estão histórica e socialmente ligadas às formas de organização social em que foram produzidas.
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